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sábado, 31 de janeiro de 2015

RESENHA - A MENINA QUE TINHA DONS

SINOPSE:

  A história se passa em um futuro distópico, onde a maior parte da população mundial foi infectada por um vírus, transformando-os em criaturas irracionais em busca de carne. Os últimos sobreviventes lutam para sobreviverem a todo custo, montando bases com armamento pesado para se protegerem ou em espécies de colônias (Lixeiros). Em uma dessas base, um grupo de crianças - mantidas em celas individuais - vivem e estudam, sendo a personagem principal Melanie. Da cela para a sala de aula, passando por um longo corredor, de segunda a sexta. Aos sábados, cárcere o dia todo. E, nos domingos, uma tigela de larvas para comer e um banho químico no chuveiro. Apesar da prisão e do tratamento rígido e hostil do sargento e seus soldados, Melanie ama sua escola. Tem apreço pelos livros, adora estudar. Seja fatos históricos, equações, mitos gregos e o mundo além daquelas paredes que as encerravam. Mal podia imaginar, porém, que, na verdade, ela e as demais crianças eram a única esperança para salvar a raça humana.
  Eis a premissa de A menina que tinha dons, original e emocionante thriller de horror de M.R. Carey, prestigiado roteirista de HQ’s de sucesso, como Hellblazer e X-Men, título que inaugura o Fábrica231, novo selo de entretenimento da Editora Rocco.


PERSONAGENS:

  Primeiramente Melanie, ela é uma garota sensível e que pouco sabe do mundo a sua volta, mas que com o passar do tempo amadurece e compreende o que deve ser feito para salvar a todos; uma menina meiga e gentil que ama sua escola e sua professora preferida é a Srt. Justineau. Uma mulher forte que luta pela vida das crianças, contando histórias e mostrando-lhes pedaços do mindo que existe fora das celas. Temos também o Sargento Parks, um homem severo que tem interesse somente no seu trabalho, mas descobrimos - ao longo da narrativa - que seu coração é puro e sentimentos verdadeiros são revelados; outros dois personagens de destaque são a Dra. Caldwell e um jovem soldado, que nos prendem durante toda a trama.


CAPA E DIAGRAMAÇÃO:

  O que mais me chamou atenção foi a cor da capa: um amarelo ouro vibante com letras grandes, vermelhas e brancas; pessoalmente eu sou apaixonada por ela. O autor também é sensacional, envolvendo o autor em uma história bem elaborada que vai muito além dos pacatos zumbis de TWD (The Walking Dead) ou do clássico White Zombie ( de Victor Halperin) que até mesmo eu que não sou fã desses ícones sobrenaturais, me apaixonei por Melanie e toda a turma da Srt. Justineau. A narração do livro é feita em 3ª pessoa mas tendo um foco em um personagem, mostrando seus sentimentos, duvidas e medos; e as partes que eu mais me demorava eram as da Dra. Caldwell, pelo fato de ser um conteúdo mais científico, fora isso a minha leitura rendeu bem (eu que enrolei para fazer a resenha mesmo).


OPINIÃO PESSOAL:

  Tenho de confessar que nas primeiras 75 páginas eu estava me decepcionando, pois é nessas páginas que acontecem grande parte das explicações e enredo, etc. A partir daí o livro dá uma revira volta e NOSSA, não tem como explicar. O leitor é transportado para um mundo pós-apocalíptico recheado de pessoas infectadas e pessoas querendo reverter a situação. 
  A Menina Que Tinha Dons é um livro sensível, cheio de mistérios e intrigas que prenderá todo o tipo de leitor, é uma história que nos toca e nos faz questionar: Até que ponto existe o certo e errado? E o que fazer quando essas linhas são ultrapassadas. É por isso que eu super recomendo este livro fantástico e que certamente comoverá até o mais carrancudo dos leitores.


































Maria Rita Salvador.

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